O que separa o insight da transformação é a ação.
O TakeOff 2025, realizado no Teatro B32 pela Hands.ag, com parceria do Institute for Tomorrow como curadoria de conteúdo, não foi apenas mais um encontro sobre tendências de marketing e tecnologia. Foi um exercício coletivo de construção de futuros possíveis — e desejáveis — com base no que escutamos, vivemos e aprendemos durante o SXSW 2025.
Em sua segunda edição, o evento tomou proporções ainda maiores, incluindo uma primeira fase realizada em Austin em tempo real com o festival. O TakeOff nasceu como uma plataforma de inteligência coletiva, mas também como um convite à aplicação estratégica de tudo o que emerge em eventos como o SXSW. A segunda fase realizada já de volta ao Brasil teve como objetivo democratizar essa conversa para todo o mercado e a construção das 10 diretrizes para o mercado em 2025, criadas a partir das provocações dos principais CMOs do país.
Durante os painéis Tech e Human, mediados por Luiz Pacete, CMOs de marcas como Braskem, Heineken, Itaú, Seara, OLX, Cielo, Betano, JBS, Tim e Urbia trouxeram não apenas insights, mas verdades sentidas na prática:
– A urgência da biotecnologia como vetor de impacto real;
– O desafio da hipercustomização emocional com IA;
– O papel das marcas no enfrentamento da solidão;
– A importância da presença física para atravessar bolhas digitais;
– E a consciência de que tudo começa — e termina — nas pessoas.
Para o Institute for Tomorrow, pensar futuros não é sobre futurologia. É sobre aprender com o presente para provocar mudanças reais. E é exatamente isso que a parceria com a Hands.ag representa: uma aliança para transformar inteligência coletiva em diretrizes, e diretrizes em prática.
Essas diretrizes não são tendências distantes. São ferramentas práticas que precisam ser apropriadas pelo marketing e colocadas em uso a partir de agora.
As 10 Diretrizes para o Mercado em 2025:
1. A inteligência viva e o marketing
Busque o ponto de equilíbrio entre automação e humanidade.
2. O desafio de prever o futuro
Use dados e escuta ativa para navegar futuros imprevisíveis.
3. IA e a experiência fluida
Crie experiências fluidas com IA, sem perder relevância.
4. O uso das telas
Reflita sobre o impacto do tempo de tela nas pessoas e nas marcas.
5. Do UX para o AX
Prepare sua marca para o AX: a nova experiência mediada por IA.
6. Convergência tech x human
Reaproxime tecnologia e humanidade nas decisões de negócio.
7. Solidão em um mundo ultraconectado
Construa conexões reais em um mundo que só parece conectado.
8. Comunidades no mundo real
Reative o poder das comunidades fora das telas.
9. Cuidado com o retrocesso
Proteja as conquistas sociais da sua marca.
10. Estourar a bolha do mercado
Estoure a bolha do marketing e enxergue o que realmente importa.
Cada uma dessas diretrizes é um ponto de partida. Uma lente para decisões. Um chamado à responsabilidade.
Um chamado à ação para os CMOs
No encerramento do evento, Camilo Barros, cofundador do Institute for Tomorrow, trouxe uma fala que sintetiza o espírito do TakeOff:
“Isso aqui não é um resumo do que foi conversado. São highlights, sim — mas também são ferramentas. Ferramentas que o marketing precisa aplicar a partir de agora. O TakeOff traz repertório, provocações e caminhos possíveis. Mas é só o começo. A cadeira do CMO tem sido uma das mais difíceis dos últimos anos: cobrada, pressionada, em constante transformação. Mas também é, hoje, uma das poucas cadeiras que entende verdadeiramente de pessoas.
O marketing sabe o que é mercado, sabe o que é cultura, sabe traduzir dados em ações. E justamente por isso, tem em suas mãos o poder — e a responsabilidade — de transformar. Não apenas dentro da empresa, mas na sociedade. É hora de parar, olhar para essas diretrizes e usá-las para conduzir conversas, decisões e movimentos. Se a gente voltar daqui a três ou seis meses e nada tiver mudado, não falhou o evento. Falhamos nós, como líderes.”
O futuro começa com uma decisão
As diretrizes do TakeOff 2025 já estão disponíveis no site oficial. Conheça cada uma delas, aprofunde-se e, acima de tudo, aplique-as em seu dia a dia como líder, como CMO, como transformador da cultura.
Porque o futuro não se prevê. Ele se constrói.
E a construção começa agora.
