O Futuro da Comunicação e Inovação: Desvendando as Diretrizes do TakeOff by Hands no Pós-SXSW 2024

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Institute for Tomorrow produzindo conteúdos e conversas no TakeOff by Hands.ag – e tangibilizando 10 diretrizes práticas para o mercado de comunicação pós SXSW 2024

No dia 27 de março, São Paulo foi palco do TakeOff by Hands.ag, um evento pioneiro que mergulhou nas inovações do SXSW 2024, oferecendo uma nova perspectiva sobre o futuro através da visão de 12 dos principais CMOs do mercado brasileiro.

Diferente dos habituais relatórios de tendências, o TakeOff propôs uma reflexão profunda sobre os desafios e oportunidades para as marcas no Brasil, marcando um ponto de inflexão no mercado com sua abordagem única e prática.

Sob a curadoria do Institute for Tomorrow, o evento foi um amplificador para as discussões que se iniciaram no SXSW 2024, promovendo a fusão entre arte e ciência, destacando a importância dessa combinação para impulsionar a inovação e resolver problemas complexos. A participação do Institute for Tomorrow não apenas buscou elevar o nível das discussões como fazendo em nossos tradicionais wrap ups durante os eventos,, mas também reforçou a necessidade de criar uma cultura que aproxime a tecnologia das pessoas, um tema recorrente nas diretrizes apresentadas.

 

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Camilo Barros, sócio do Institute for Tomorrow, mediou o painel “Humans” com um time de mentes incríveis. Com habilidade em guiar conversas significativas sobre a interação entre humanos e tecnologia, adicionamos uma camada de profundidade ao evento, evidenciando que, no coração da inovação, a humanidade deve permanecer sempre presente, como prega o Institute for Tomorrow em suas análises. .

O TakeOff apresentou dez diretrizes cruciais para o mercado, abordando desde a necessidade imperativa de testar novas ferramentas de IA até a importância da escuta ativa. Essas recomendações ressaltam conceitos como resiliência, compaixão e uma liderança aberta à colaboração verdadeira para enfrentar desafios globais, além de enfatizar o valor dos “criativos generalistas”, profissionais capazes de se adaptar a diferentes áreas e cenários, em um mundo cada vez mais dominado pela IA.

Conheça aqui as 10 diretrizes dos painéis do TakeOff:

1- Combinatividade: a combinação entre arte e ciência é o que vai fazer a diferença na solução de problemas e criação de inovações. É preciso investir tempo em novos conhecimentos e desenvolver novas culturas que criem pontes entre tecnologia e pessoas.

2- Era de transição e desconforto: daqui para frente estaremos sempre vivendo uma era de transição constante e acelerada, com novas tecnologias influenciando novos comportamentos. O desconforto com o novo e o imprevisível será a tônica. É preciso aprender a usá-lo como uma alavanca de transformação.

3- Teste, teste e teste: sim, sabemos que a inteligência artificial está no centro das transformações. Mas muitas vezes pessoas e empresas ainda estão no lugar de espectadores esperando ver aonde isso vai parar. É preciso atitude, um mergulho diário em diferentes ferramentas de IA para começar a entender o funcionamento, a usabilidade, a interação máquina homem e conseguir avançar para extrair o melhor dessas ferramentas. Deve existir uma agenda da liderança com todo o time para testar constantemente diferentes ferramentas no dia a dia. Se antes trazíamos startups e agentes para cocriar com empresas, hoje esse papel pode ser feito com a IA de forma mais rápida e menos burocrática.

4- Senso crítico: saber fazer as perguntas certas, discutir e conectar pontos. Perguntas certas nascem de um lugar mais profundo do que querer saber as respostas de imediato. O ser humano tem a capacidade de quebrar regras e fazer conexões sem sentido lógico. Isso ainda é o que diferencia as pessoas da inteligência artificial.

5- Colaboração: colaborar, dialogar e compartilhar conhecimento com toda a cadeia de atuação. O discurso da colaboração entre empresas precisa existir na prática. Ainda temos o discurso, mas vivemos na competitividade. A soma de forças e esforços traz ganhos para toda a humanidade. É preciso integrar objetivos coletivos para resolver desafios de problemas sociais e ambientais. Isso só será feito com colaboração e diálogo. Estamos realmente pensando no que o mundo precisa?

6- O futuro que queremos: como construímos no dia a dia o futuro desejado? Estamos colocando propósitos corporativos reais a favor do futuro da humanidade ou ainda temos um discurso de marca disfarçado de propósito? Não podemos deixar o futuro ser levado por qualquer pauta. É necessário um exercício constante das organizações para entender o seu papel no futuro do planeta.

7- Resiliência e compaixão: a resiliência é uma escolha diária e deve ser praticada pela compaixão. Compaixão com 3Cs: Coragem para lidar com o novo. Curiosidade para entender o que está acontecendo com o outro, aprender e evoluir. Conexão vem de um esforço para se conectar com o outro.

8- Criativos generalistas: o futuro do trabalho será dos criativos generalistas. Não é sobre profissionais de criação, é sobre a criatividade da humanidade produzindo mais criatividade. O especialista foca em uma coisa e passa por anos de estudo para se aprimorar nela. Para toda especialidade, a inteligência artificial irá entregar cada vez mais e melhor. Quem tiver diferentes áreas de interesse e habilidades vai conseguir expandir suas capacidades com a inteligência artificial. O criativo generalista é capaz de atuar em diferentes áreas e se adaptar a diferentes cenários nas transformações que vivemos e as que iremos viver.

9- Lado humano: a inteligência artificial nos libera tempo precioso para sermos mais humanos. Mas, antes, precisamos resgatar nossas origens. O ser humano passa por uma crise, uma atualização de software. Estamos imersos em nossos celulares sem nos conectar com nós mesmos nem com as pessoas  à nossa frente na mesa de bar. Existe uma clara desatenção do humano para o humano. Praticar a presença onde estamos, dar atenção e querer viver aquilo com vontade.

10- Cultivar a escuta ativa: a escuta ativa é essencial para a comunicação eficaz e para a construção de relacionamentos. As lideranças devem incentivar a escuta ativa entre seus colaboradores e clientes.

 

Observações:

  • As lideranças devem estar atentas às tendências emergentes e se adaptar às mudanças do mercado.
  • A ética e a responsabilidade social devem ser sempre consideradas no desenvolvimento e na implementação de novas tecnologias.
  • Acima de tudo, precisamos olhar para essa combinação humano e tecnologia com otimismo para alavancar nosso futuro.

A Hands.ag, apoiada pela expertise do Institute for Tomorrow definiu um novo padrão para o mercado pós-evento em Austin. O evento não foi apenas uma oportunidade de compartilhar insights, mas também uma convocação para que as marcas assumam um papel ativo e responsável na construção do futuro, promovendo uma ética sólida e um comprometimento real com o bem-estar da humanidade.

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